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| Foto da arvore solar via: Facebook Cidade Pedra Branca |
Andar a pé, usar bicicleta, abolir o carro, ter reuso de água, gerar a própria energia, reciclar lixo,transformar dejetos em adubo, não faltam fórmulas para construir um ambiente melhor para o próximo. Mas e quando “preservar a natureza” vira um empreendimento?
Na era do marketing 3.0, o consumidor passa a ser visto não mais como um número, estatísticas, mas como um ser pleno, e esta plenitude, passa não somente pela realização material, mas pelarealização humana. Isto pode parecer profundo e distante, mas é uma realidade viva, e a tendência é cada vez mais, a conscientização humana de suas responsabilidades consigo, com o próximo, e com o meio ambiente.
É muito válido ressaltar que, a palavra sustentabilidade, está recheada de marketing, e se o olharmos em sua forma clássica (o marketing), a princípio não é nem um pouco conservador. Um processo de negócio, que tem por objetivo estimular o consumo, independente das necessidades das pessoas, vai contra uma das teses mais básicas do desenvolvimento sustentável, que é oconsumo responsável.
Em tempos de mundo politicamente correto, o tema é uma boa reflexão sobre a postura das empresas que, ecológicas ou não, querem vender o seu produto. Até os “marqueteiros” já usam esse argumento para provar que seu empreendimento se difere dos demais.
Você Já ouviu falar em “bairros verdes”? Então, eles chegam em busca do tipo de comprador, que é apaixonado pela natureza e seus recursos, por causas ambientais, pela vontade de fazer algo pelo mundo ou, apenas, por se sentir seguro. É esse tipo de segurança que atualmente os condomínios fechados, com suas edificações “verdes” estão oferecendo. Comodidade, praticidade e defesa ao meio ambiente.
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| Imagem do jardim vertical via: Instagram @cidadepedrabranca |
Hoje, cada vez mais se ouve falar do conceito GreenBuilding, quando um edifício é projetado e construído de maneira sustentável e eficiente com atenção particular à saúde dos seus ocupantes. Os temas do respeito pelo ambiente, das alterações climáticas, dos limites ao uso de recursos não renováveis e das necessidades energéticas, tornaram-se centrais tanto ao nível internacional como na vida quotidiana das pessoas que cada vez mais preferem lugares para viver e trabalhar que sejam um modelo de sustentabilidade, bem-estar e eficiência energética.
Além da Cidade Pedra Branca, localizada no Sul de Santa Catarina, existe também os projetos de edificações verdes no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Pelotas. O projeto arquitetônico é arcado em mais ou menos 40 milhões de reais. Cada construção tem especificidades para atender aos propósitos sustentáveis. A energia, que é uma das diretrizes do projeto, tende a baixar cerca de 40% para os moradores do condomínio. Todo prédio terá um reservatório para a água da chuva. A estação de tratamento do esgoto deverá abastecer todo o bairro, reutilizando assim a mesma.
Em relação à temperatura, o controle é mantido com telhados e paredes verdes, de grama. Correspondendo a uma economia de 25% a 30% no uso do ar condicionado. A compostagem poderá ser feita na própria residência, transformada o lixo orgânico em adubo.
As vias serão projetadas para dar prioridade a pedestres e ciclistas. Os postes de luz nas ciclofaixas serão mais baixos que os usados nas vias dos carros, cuja velocidade máxima será de 30 km/h. E as vias internas serão de concreto, em vez de asfalto, porque o material é permeável, favorece a infiltração da água no solo, leva menos água da chuva para a rede municipal de esgoto e, assim, evita alagamentos. Além de o concreto ser de cor clara, o que reduz a sensação de calor, e ter durabilidade maior do que a do asfalto.
Os Bairros Verdes são tendências em forte crescimento, que reduz drasticamente o impacto no ecossistema e contribui para o bem-estar psicofísico das pessoas.
Embora esse modelo de negócio ainda “pesem no bolso” do consumidor, os arquitetos destes projetos garantem que os moradores terão uma grande camada de benefícios, e um feedback totalmente positivo.
